Um expressivo olhar
Um ardoroso beijo
E…
A paixão trá-la e leva-a o vento
Do desejo
O que eu mais queria
Naquele tempo
Era ama-la
De qualquer maneira
Mas pretendia
Que ela me amasse
Só a mim
Na minha cegueira
De uma só forma
Com que ninguém
Nem ela
Se conforma
Cedo com ela compreendi
Que o sexo sem amor é possível
E sem ser pervertido
Como também o é o amor
Sem sexo
E ademais amor e o sexo
Coexistirem
Sem se agredirem
Já amar sem amor
Não
Não tem sentido
Nem na lógica do cérebro
Nem da do coração
(Henrique Pedro)
(Vale de Salgueiro, terça-feira, 17 de Agosto de 2010)